Trata-se de vacina atenuada, contendo vírus vivos “enfraquecidos” do sarampo, da rubéola, da caxumba e da varicela (catapora), lactose anidra, sorbitol, manitol, aminoácidos, traços de neomicina e água para injeção. Contém traços de proteína do ovo de galinha usado no processo de fabricação da vacina. |
O Sarampo é uma doença infecciosa exantemática (a pele fica avermelhada), altamente contagiosa, causada por um Paramyxovirus. Atualmente tem diminuído muito no Brasil devido ao sucesso das campanhas de vacinação. Caracteriza-se por febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e exantema maculopapular, as complicações incluem pneumonia, otite, laringotraqueobronquite e diarréia. A Caxumba, também conhecida como parotidite epidêmica, é causada por um Paramyxovirus e caracteriza-se por um aumento doloroso das glândulas salivares, principalmente as parótidas, acompanhado de febre, mal estar, anorexia e cefaléia. As complicações incluem meningite asséptica, encefalite e surdez transitória ou permanente. A Rubéola é acusada por um vírus da família Togaviridae e apresenta-se com febre e exantema. A doença em si não é grave, porém a rubéola congênita, adquirida intra-útero, pode levar a graves consequência no recém-nascido, como microcefalia, meningoencefalite, retardo mental, cardiopatias, surdez e catarata. A Varicela é uma doença altamente contagiosa. Causa lesões disseminadas na pele que levam a muito desconforto. A principal preocupação em relação à Varicela é a possibilidade de ocorrerem complicações, como infecções bacterianas secundárias, pneumonia ou encefalite. |
A vacina SCR-V está recomendada para crianças e adolescentes com menos de 12 anos em substituição às vacinas tríplice viral (SCR) e varicela, quando a aplicação destas duas for coincidente. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) adotou a vacina SCR-V aos 15 meses, como segunda dose da SCR e primeira da varicela. |
Gestantes; pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação; história de anafilaxia após dose anterior da vacina ou a algum componente. A maioria das crianças com história de reação anafilática a ovo não tem reações adversas à vacina e, mesmo quando a reação é grave, não há contraindicação ao uso. Foi demonstrado, em muitos estudos, que pessoas com alergia ao ovo, mesmo aquelas com alergia grave, têm risco insignificante de reações anafiláticas. O teste cutâneo não é recomendado, pois não consegue prever se a reação acontecerá. No entanto, recomenda-se que estas crianças, por precaução, sejam vacinadas em ambiente hospitalar ou outro que ofereça condições de atendimento de anafilaxia. |
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Subcutânea. |
A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) considera protegido contra as quatro doenças todo indivíduo que recebeu duas doses na vida, com intervalo mínimo de 1 mês, a partir dos 12 meses. Como a vacina inclui componente varicela, o intervalo entre as doses deve ser de três meses. A SBIm e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam na rotina uma dose aos 12 meses e outra entre 15 e 24 meses de idade, podendo a vacina SCR-V ser substituída pelas vacinas tríplice viral (SCR) e varicela. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza na rotina uma dose da vacina SCR-V aos 15 meses. A segunda dose da varicela é aplicada aos 4 anos de idade, com a vacina varicela isolada O sistema público disponibiliza na rotina duas dose de varicela: na apresentação SCR-V — aplicada aos 15 meses nas crianças que já receberam a primeira dose de tríplice viral — e em formulação isolada, aos 4 anos. Indivíduos com história pregressa de sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora) são considerados imunizados contra as doenças, mas é preciso certeza do diagnóstico. Na dúvida, recomenda-se a vacinação. |
As crianças que usaram medicamentos imunossupressores podem ser vacinadas pelo menos um mês após a suspensão do tratamento, a critério médico. Crianças em uso de quimioterapia para tratar o câncer só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento, a critério médico. Crianças que receberam transplante de medula óssea só podem ser vacinadas de 12 a 24 meses após o procedimento. Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora. Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser notificados ao serviço que realizou a vacinação e investigados para verificação de outras causas. |
Após a primeira dose, 22% dos indivíduos vacinados com a SCR-V têm risco de apresentar febre. Esse percentual cai para 15% quando da aplicação das vacinas em separado. O risco de convulsão febril é discretamente mais alto após a primeira dose, quando é feita com a vacina SCR-V, em comparação com as vacinas separadas, o que equivale a um caso a mais para cada 2.500 crianças vacinadas. Na segunda dose de SCR-V, essas diferenças não acontecem e a quantidade de eventos adversos é a mesma após a vacinação com uma ou outra apresentação. Em 3% dos vacinados aparecem erupções na pele semelhantes às do sarampo. Esses sinais se instalam de cinco a 12 dias após a vacinação e desaparecem em poucos dias sem deixar sequelas. As reações locais acontecem menos de 0,1% dos vacinados e incluem: ardência, vermelhidão, dor e formação de nódulo. Febre alta (maior que 39,5⁰C), que surge de cinco a 12 dias após a vacinação, com um a cinco dias de duração, pode ocorrer em 5% a 15% dos vacinados. Nesse caso, crianças predispostas podem apresentar convulsão febril, sem consequências. Em 0,5% a 4% dos vacinados também ocorrem dor de cabeça, irritabilidade, febre baixa, lacrimejamento e vermelhidão dos olhos e coriza, de cinco a 12 dias após a vacinação. Manchas vermelhas no corpo, sete a 14 dias após a vacinação, durando em torno de dois dias, aparecem em 5% dos vacinados. Gânglios inchados aparecem em menos de 1% dos vacinados entre sete a 21 dias após a vacinação. Todos estes sintomas gerais ocorrem principalmente após a primeira dose da vacina. Inflamação das meninges (meningite), em geral benigna, pode ocorrer entre o 11º e o 32º dia após a vacinação. Inflamação do cérebro (encefalite) pode surgir entre 15 a 30 dias após vacinação em um a cada 1 milhão a 2,5 milhões de vacinados com a primeira dose. A associação da vacina SCR-V com autismo está descartada. Manifestações hemorrágicas (púrpura trombocitopênica) foram descritas na proporção de um caso para 30 mil a 40 mil vacinados, com evolução benigna entre 12 a 25 dias após a vacinação, mas sua ocorrência contraindica doses subsequentes. Inflamação das glândulas parótidas ocorre em 0,7% a 2% dos vacinados, de dez a 21 dias após a vacina. A anafilaxia é muito rara e ocorre com mais frequência nos primeiros 30 minutos, o que contraindica doses subsequentes. |
*As informações contidas nesse site são de caráter informativo e não substitui de forma alguma uma consulta médica. O conteúdo deste site não deve ser utilizado para autotratamento, autodiagnóstico nem automedição. Em caso de dúvidas, consulte sempre o seu médico.
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